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com seus garranchos....

 

Fantasmas do natal passado (ou A volta dos relacionamentos mortos vivos)

É. Você é feliz. Sai pra passear, vai ao cinema, come pizza de brócolis com bacon (porque este é o único sabor que vocês dois concordam) até enjoar, assiste todos os lançamentos do cinema e os velhos da locadora e da net, descobre que tem um certo restaurante que serve aquele peixinho frito com purê e fritas num precinho ótimo e tudo vai às mil maravilhas. De repente algo puxa seu tapete e *POW*: lá você está no chão... Sem saber pr aonde vai, como vai ficar, se liga ou nao, se ELE liga ou nao, essas coisas. E ai você liga, se desespera, pede pra reconsiderar, chora... chora... chora... reclama pra todos os seus amigos ou qualquer pessoa que pergunte como você está. E depois, aos poucos, você vai percebendo que o dia não demora tanto a passar, que as canções nem sempre relatam suas brigas, que a sua parede já viu outras pessoas e que estas foram esquecidas (por mais que agora pareça que elas não significaram nada, elas um dia significaram e muito.) mesmo que tenha demorado um pouco.
E ai o tempo passa. Outras pessoas aparecem. Pouco a pouco ver aquela pessoa no mesmo local que você. E você se apaixona por outras pessoas... e aquela ferida que um dia parecia tao grande hoje você nem sente; dela ficou só a cicatriz superficial. Você só se lembra que o corte existiu quando alguém vê e pergunta: "cicatriz grande, o que foi isso?" "poxa... foi uma queda que eu levei quando eu era mais nova.". Pronto. É a isto que meses, anos de sofrimentos são reduzidos: a um breve comentario uma vez ou outra.
Bem... Eu não sei vocês mas eu gosto de medir o tempo/distância de formas diferentes, como por exemplo: "Desatinada, demora quanto tempo pra você chegar na casa da Menina de mil Idéias?" "Ah, uns 5 cigarros e 2 cervejas.". Enfim, eu já sofri muitos maços e grades por ai... e continuo sofrendo, mas o que tem me espantado ultimamente, e o que me levou a escrever isto aqui (que não chega nem perto dos textos das meninas tão reflexivos e inteligentes) foi a ressurreição - ou a tentativa frustrada de uma - de alguns relacionamentos antigos. Lógico que não vou citar nomes, mas, no útimo mês uns 5 ex rolos meus vieram conversar comigo querendo voltar. O que está acontecendo? Entre tanta troca de energia foi criado involuntariamente um vórtex por onde passaram todos estes fantasmas do natal passado? Se sim, por que AQUELE certo fantasminha não tão camarada ainda não veio me assombrar. A resposta é simples: porque neste vórtex só passam os do Natal Passado, e este certo fantasminha ainda é muito presente - voluntaria ou involuntariamente.
Estranho como a gente só percebe que as coisas fazem parte do nosso cotidiano quando elas já passaram. Estranho como as pessoas só percebem que "você é uma mulher incrível, diferente de toda e qualquer mulher que que já passou pelo caminho torto que é esta vida" depois que você já dobrou a esquina. Como podemos ter certeza que queremos o que dizemos que queremos? E será que vale a pena magoar alguém por um querer de 20 minutos? Até onde vai o egoísmo humano para satisfazer seus segundos de felicidade? Quanto dura uma vida de hipocrisias? Quanto tempo alguém aguenta correr da felicidade? "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas"... Eterno enquanto dure...

Marcadores:

Por: Desatinada
Data: quinta-feira, janeiro 25, 2007
Às: 12:01 AM
Comentários:
 

neste post

 
Blogger Luiz Gustavo Pereira Says:

ja fiquei mtas vezes triste por causa desse tema q nem aguento mais falar sobre ele sabe, mas enfim, corações se quebram...

bjos :****

 
 
Blogger Baby Blue Says:

pois é, eu sempre esqueço dos outros fantasmas...
deveria ajudar sabendo que eles vão embora um dia, mas não!
vc sabe o quanto eu quero que o seu não muito 'camarada' vá embora de uma vez.

 
 
Blogger llllxx Says:

Eu não sei se classifico essas linhas que agora li na tela de meu pc
como um um texto ou um resmungo.

De qualquer modo, está legal ( não que você queira ouvir isso, "ó, que bacana..." ) :)

 
 
Blogger Alexandre Says:

Incrível como este texto veio a calhar com o meu atual estado de espirito. Encontro-me saindo de um "funeral". Não estou sendo assombrado por fantasmas, mas acabei de realizarum enterro. Enterrei uma idéia, um sonho, uma ilusão. Ou melhor, fui enterrado. É o meu próprio fantasma, o fantasma da minha consciência, do meu ridiculo, da minha carência e da raiva que me perseguem. Sei que daqui a algum tempo, esta dor vai passar e ela se tornará apenas uma lembrança. Seria tão bom se esta idéia apaziguasse a dor, servisse como um analgésico, mas por enquanto não passa de palavras. Contudo, a verdade é que, como diz o adágio, não há bem que nunca acabe e nem mal que sempre dure.

 
 
Anonymous Anônimo Says:

Naum tenho mto oq falar, soh gostaria de parabenizar por este belo texto, gostei.

 
 
Anonymous Anônimo Says:

Será que a vale a pena sofrer? seja por quem ou o que for? será que vale à pena?

 

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