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com seus garranchos....

 

Aquilo que almejo.

Madrugadas intermináveis. Noites mal dormidas com travesseiros jogados no chão. Cinzas de cigarro por cada canto do quarto juntamente com xícaras ainda com o cheirinho do café. Perdi noites de sono e deixei de sonhar. Agora consigo ver tudo tão mais claro. Sinto o peso da realidade nas costas. É difícil carregá-la, as costas doem e ninguém entende. E isso não me agrada nem um pouco.

Tudo está tão neutro e eu não sinto nada. Vejo coisas ao meu redor que não têm solução. E não sinto nada. Viver na estagnação não me agrada. Prefiro sentir dor a não sentir nada. Necessito de sentimentos extremos. Mas no momento estou incapacitada, ou melhor, proibida de sentir alguma coisa. Quando tento falar, me expressar, me calam. Estou vivendo como um fantoche, com cordas que me prendem e me impedem até de respirar.

Mas tenho a vontade de poder e isso não é somente a essência, mas uma necessidade. Farei o que puder. E só posso fazer mais uma coisa. Posso ser livre. Talvez não com palavras. Talvez não com olhares. Mas com a minha mente. Ser livre é sentir medo. E o medo é uma droga alucinógena. Ele me manterá viva.

Por: Sweet Sweet
Data: terça-feira, junho 24, 2008
Às 8:41 PM
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Se eu fosse madeira
Saudade seria cupim.

Por: Baby Blue
Data: sexta-feira, junho 13, 2008
Às 1:00 AM
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Eu ainda sinto.

Quando as dores deixam de ser metafísicas e se sente o que é concreto incomodar, logo se vê o quanto é duro estar vivo. Dói o corpo todo porque é bom quando se faz doer. Agora, sente-se as dores abdominais, uterinas, dores de cabeça e muscular. Antes o que me fazia gemer na cama eram motivos abstratos, onde a existência não se pode provar, mas não se cura com nenhuma droga de farmácia.

Nem febre de quarenta graus tem tanta intensidade quanto os calafrios que eu sentia nos seus braços. Hoje a pele queima,os pés são frios. Com você existia calor permanente, tudo era devidamente aquecido. Existiam caixas cheias de remédios, casacos mofados, livros interrompidos no meio, as canções tristes não estavam no playlist. Os domingos pareciam sextas-feiras especiais: almoço tarde, cardápio variado, programas milimetricamente planejados, ou até mesmo as horas corriam com surpresas atrás de surpresas, mas sempre dava tudo certo.

No controle da TV nunca faltava pilha, o relógio não parava, a geladeira não fazia barulho. Hoje, tudo virou entulho. As coisas perderam o seu valor, a cor. Vejo tudo em tons de cinza feito filme antigo. Minha vida virou cinema mudo. Sinto apenas cheiro de cigarro. Á parte disso, não sinto mais nada, não faço nada. E toda vez que o telefone toca eu penso que poderia ser você. Poucos segundos depois, percebo que a voz não é a sua e que eu seria uma completa otária-sonhadora se eu não fosse quem eu sou. Ainda guardo muita convicção do que represento individualmente, mesmo tentando anular algumas lembranças passadas. Seleciono o que devo esquecer e reforço o quão boa eu fui, passei e não volto mais na sua vida.

Por: Baby Blue
Data: sexta-feira, junho 06, 2008
Às 2:20 PM
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Escrever...

Decidi apresentar meus pensamentos, até então tão bem escondidos que demorei pra convencê-los a sair. E escrever foi a melhor forma que encontrei de me sentir entendida. Escrever me faz descobrir quem realmente sou assim com defeitos mesmo. Muito frágil capaz de quebrar com um simples toque, e muito forte por tentar enfrentar meus medos. Escrever me faz pensar sobre a vida, morte, desejos, conflitos, realizações, fracassos... me faz ver que eu sou a contradição eterna. Se hoje eu gosto disso, amanhã eu já odeio. E nem tente me dizer que odiar é forte demais, porque eu sei disso e é o que realmente sinto. Tenho uma forte apreciação por gostos contraditórios.
E nessa linha de raciocínio, tento fugir dos padrões. Não que eu não goste. É eu não gosto! Uma vez, no colegial, briguei com meu professor de filosofia: “... mas quem impôs esses padrões? E se, no começo, eu tivesse dito que dois mais dois não são quatro e sim cinco, você aceitaria?”. Ele me achou louca. Óbvio! Mas é duro pensar que toda uma sociedade segue padrões que meia dúzia de pessoas ditou como padrões de vida. Não suporto isso. Cadê a liberdade de escolha, a liberdade de expressão? Mas não: “... eu não posso fazer isso porque é deselegante, o que eles pensariam de mim?”. Estou farta disso tudo!
Quando digo que é Carpe Diem é porque é mesmo. Sei, hoje em dia, tem sido um clichê, mas é o que realmente sinto desde o meu 1º ano colegial, sentada na primeira fila, olhando compulsivamente para o professor de literatura falar sobre a escola árcade. “A certeza da fugacidade do tempo e o apelo à fruição imediata dos prazeres. Colha o dia como se fosse um fruto maduro que amanhã estará podre. A vida não pode ser economizada para amanhã.”
E sou assim: coração a mil e pensamento a um milhão.

Por: Sweet Sweet
Data: quarta-feira, junho 04, 2008
Às 6:47 PM
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