<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d38632922\x26blogName\x3dcom+seus+garranchos....\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dSILVER\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://bilhetinho-azul.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_BR\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://bilhetinho-azul.blogspot.com/\x26vt\x3d6395273514080467864', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

com seus garranchos....

 

Palavras apenas??

As palavras que cortam são aquelas que saem imperceptíveis da  boca de quem as diz. Saem como ar: quente, leves, invisíveis. Quem as sente, sente toda sua lâmina cortar até o osso. Feridas incicatrizáveis que acompanharão nossos corpos enquanto formos vida. Sempre que formos tomar um banho, sempre que alguém tocar em nossa pele ou que olharmos no espelho. A ferida pode estar coberta mas está lá... medicamente sarada e psicologicamente aberta. Isso quando não fazemos nós mesmos o favor de abrir fisicamente de novo o mesmo passado.
Quando se ouve palavras deste tipo elas ecoam, e em cada cando que este som bate deixa pra trás um vão dolorido. Um vazio explicavelmente tolo, ao passo que impreenchível. Tão concreto que se torna tocável, tocante, total.
E aí não há desculpa que tape. Não há mão que se segure nem eu te amo que preencha. Já foi devastado. E como o solo de um canavial queimado, está infértil e desgastado e para voltar a produzir leva tempo e trabalho.
São coisas que quem diz, às vezes, nem acredita de verdade; falou só pra magoar. Só que quando uma pedra é atirada em direção de uma pessoa ela pode bater em qualquer canto. A mesma pedra que bateria no chão e assustaria pode bater na cabeça e causar um traumatismo irreversível. Palavras pode ser paralelepípedos atirados de um 8o andar ou um grão de areia soprado em sua direção: em ambos os casos as possibilidades são infinitas. Até o grão de areia pode te cegar... e o paralelepípedo pode passar a metros de você e nada acontecer. Na minha experiência com palavras atiradas - e recebidas -  são aquelas areias sopradas em seu olho ao acaso, pelo vento, as que te cegam pruma vida inteira. Elas te pegam de surpresa, elas são... inesperadas, loucas, sem sentido, sem cabimento pr'aquela situação... E deixam marcas profundas de algo tão raso. Algo tão esquecível... não fosse você o ser em questão.

Por: Desatinada
Data: sexta-feira, junho 28, 2013
Às 4:19 PM
Comentários: