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com seus garranchos....

 

Revivals-Navalha e o Motoqueiro Fantasma do Natal Passado

Eu me lembro... Era 97, eu tinha acabado de ligar a TV na MTV e lá eles estavam. Dançando, cantando, acho que era Quit Playing Games (With My Heart). Foi amor à primeira vista. Nick, o loirinho bonitinho inocente que lembrava (bem de longe, viu galera?) um menininho da minha sala por quem eu tinha uma leve queda (por favor, aqueles que estudaram comigo e lembram, não comentem, please...). Enfim, aos 11 anos começou minha obsesão pelos mocinhos (antes deles teve o tal do Leonardo DiCaprio... e antes deles as Chiquititas, e antes delas as Guerreiras Mágicas, e antes delas os Cavaleiros do Zodiaco, e a Xuxa, e tantas outras coisas....). Enfim, depois do Nick me apaixonei pelo AJ, o tatuado, bad boy, voz rouca e com problemas de abuso de substâncias. Minha mãe começou a prever os futuros genros dela.... E ai fui gastando rios do meu pouco dinheirinho de piveta em revistas, cd's caríssimos, bottons e tudo o mais.Cheguei a fazer uma carta enorme pra eles com 2km de beijos. É, eu era doente.

Ai, passou-se um tempo e eu comecei a gostar de Greenday, Offspring, e depois gostei de Korn, Limp Bizkit, Slipknot, Deftones... E nada dos posters saírem da minha parede, embora os cd's estivessemd evidamente guardados muito distantes dos meus cd's malvados. Eu simplesmente não conseguia conceber retirar aqueles posters da parede. Tanto dinheiro, tanto tempo, tanto sacrifício (porque eu preferia voltar andando do colégio pra poder economizar dinheiro pra comprar cds, sempre fiz isso. E quem não fez?) Então eu não conseguia tirar os posters ou vender os cd's.

Hoje, eu ouço uma música ou outra dos BSB e fico feliz lembrando da época em que eu dançava muito e brincava de ser Desatinada McLean. Um sentimento quente de não saudade, mas "reminisce".

Eu também me lembro bem, era Setembro de 2004 quando nossos lábios se encontraram pela primeira vez. E eu me lembro o quanto eu odiei. E me lembro muito bem que dois meses depois estava beijando pela segunda vez aquela boca que havia me trazido tanto asco, mas, desta vez, me trazia um sorriso. E eu me lembro que no dia 20 de novembro, 1 semana depois deste segundo beijo, estava selando um acordo de compromisso com esta pessoas que estava me fazendo tão bem. Foram pouco mais de 2 anos de vais e voltas, dor, amor, paixão, escândalos e tudo o que vem no pacote de um grande amor. Acabou, houveram outros em minha vida e esta continua.

Hoje eu passei o domingo meio triste e sem saber porquê, até que assisti um filme, Dolls, e começar a chorar em certas cenas. Percebi que estava chorando por causa de um certo motoqueiro fantasma do natal passado que vira e mexe vem me assombrar. Aquele do beijo de dois gumes. Já tem um tempo que terminamos, mas, sempre rola uns revivals-navalha. Agora parou, estou com outra pessoa e talz, mas, sempre rola uma ligação depois da meia noite, ou encontros inusitados em shows que me rasgam a alma. Antes eu pensava que era saudade, e que eu não estava bem, que ainda não estava "over him" mas hoje percebi que it's not about being over him, o negócio é que, assim como eu cresci e deixei de gostar de BSB, eu cresci e deixei de amá-lo, mas, olhar para ele é ver todo o tempo, esforço, dinheiro que eu gastei, e parte de mim simplesmente não consegue aceitar, assim como eu não quis tirar os posters da parede por um tempo. E então eu em senti melhor. Abri uma garrafa de champanhe que estava na minha geladeira há pelo menos uns 5 anos e tomei...Não, não fiquei bêbada, mas, comemorei, pois hoje finalmente tirei os posters da paredes do meu presente, e os guardei num lugar apropriado, especial, junto aos posters dos BSB, nas gavetas da minha memória.


ps: acho que falei demais o.o

Por: Desatinada
Data: segunda-feira, julho 30, 2007
Às 12:50 AM
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Vou levando assim.

De uns tempos pra cá tenho usado umas artimanhas para deixar minha vida com um gosto mais forte, como a cachaça barata dos finais de semana, companheiras de mágoas e alegrias. E daí vem a pergunta se esse é ou não o melhor caminho. Daí vem outra. Será mesmo que eu quero ou preciso saber qual é o melhor jeito de viver?

Sempre achei uma perca de tempo ter uma vida média. Afinal, se a gente tá aqui aguentando ter que ir pro trabalho/colégio todo dia, por que bolas temos que limitar nossos dias às tardes na frente da TV assistindo a mais um programa sem sal, motivos e objetivos? Do que adianta passar pela vida sem sentir ela de verdade? E partindo desses pensamentos resolvi jogar duro com a consciência e procurar sentir tudo de uma vez só.

E o que fazer então pra mudar essa minha vida sem muita dor e alegrias?! A primeira coisa que me veio à cabeça foi não deixar nada vir à minha cabeça. Tá, tudo bem, agora eu vou tentar explicar...

Desde sempre eu tenho uma mania de pensar demais sobre as coisas e no que elas vão dar e daí volto atrás ou simplesmente não saio do canto. Isso deixa tudo parado, sem vida, sem a vida que eu quero sentir passar. A única saída que eu tive foi me agarrar ao gasto e ao estrago. Me esconder neles, tentar me sentir melhor assim. E sempre que me vêm falar sobre os meus excessos, repito toda orgulhosa: 'eu gosto é do gasto, do estrago, tanto faz...'

A vontade que tenho é de não ficar medindo a altura do tombo. Cair, sentir o chão contra o meu rosto, a dor na cabeça acabando com qualquer linha de pensamento que eu mantinha, respirar poeira, levantar, voltar pra cima. Com a mesma intensidade da queda. Acumulando assim os sentimentos vividos, deixando as lembranças mais recheadas de realidade. Ter a visão de baixo e de cima, ver qual a melhor, decidir o melhor ângulo sem precisar parar pra pensar no que vai dar. Parar de arquitetar o meu caminho. Calcular menos. Viver mais.

Por: Baby Blue
Data: quinta-feira, julho 05, 2007
Às 10:42 PM
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