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com seus garranchos....

 

Rita de Marco Lisboa - Sinopse

Rita Maria Oliveira de Sousa Lisboa é uma senhora virtuosa e respeitada, bem casada e rica, que mora em uma suntuosa mansão na capital de Portugal e está em fase terminal de tuberculose.
Mas será que sempre foi assim?

Por trás desta imaculada imagem, ela esconde um passado vergonhoso e fatal para sua reputação de dama da sociedade. Ao perceber que a tuberculose acabaria por consumi-la, decide atender ao pedido de seu amigo, Thiago, lhe contando a real história de sua vida.

Seu marido, Marco Lisboa, está a viajar quando Rita começa sua narrativa. Esta nos leva a Évora de meados do século XIX, com o nascimento da segunda filha de um conde português. Uma menina introspectiva, dada aos livros de filosofia, contos românticos do medievo e compositores de música erudita, que ao ver seu amado mundo utópico e imaginário subjugado pela visão da trágica e traumatizante lua de mel de sua cunhada, foge daquele castelo de contos de fadas em busca de um grande e verdadeiro amor.

Esta é Rita.

Ao abrir os olhos para o mundo real, Rita se descobre uma mulher forte e pungente, que passa por cima de tudo e de todos, sendo capaz até de vender o próprio corpo para conseguir aquilo com que sempre sonhou: o amor de Marco Lisboa. Um ex-namorado de sua irmã mais velha, Ana Lúcia.

Após muitos anos de encontros e desencontros, vinganças e humilhações, mentiras e artimanhas, pecados e libidinagem, Rita e Marco fazem sua última e verdadeira jura de amor, porém os dois terão que esquecer o passado e todo o sofrimento para que finalmente possam ficar juntos sem mais preocupações.


...Longe de ser a heroína romântica e frágil dos contos de fadas, Rita de Marco Lisboa é embebida no mais denso fluido de luxúria e sensualidade, ironia e sarcasmo, dignos da mais ardilosa das vilãs, porém tudo se valida e se justifica com um único argumento: amor incomensurável.








Essa é a Sinopse feita por Rafaela Andrade, uma amiga minha de São Paulo.
Valeu Rafaela, vc deixou meu ego do tamanho de "Olifante"
he he he

beijocas

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Por: Anônimo
Data: terça-feira, maio 22, 2007
Às 12:14 AM
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Quartas-feiras

"a parte que a desatinada nunca me entregou"
Aí está, dona moça de mil idéias a minha parte!
=D



O Sol se punha pela janela e Tássia se levantava da sua cama. Sentou-se e acendeu um cigarro. Tragando bem fundo olhou ao seu redor, viu a bagunça em seu quarto e pensou como Scarlet O'Hara de ...E O Vento Levou fez quando seu Rett Blutler a deixou naquela enorme casa: "I'll think about that tomorrow". Tragou mais uma vez seu cigarro e forçou a mente para se recordar dos acontecidos da noite anterior. Como sempre, ao fazer isso, um esboço de um sorriso era desenhado em seu rosto - parte achando graça do acontecido, parte rindo por não lembrar de cara o acontecido. Olhou para o relógio de seu celular e eram 19:30. Notou algumas chamadas não atendidas e uma mensagem. Terminou seu cigarro e esfregou os olhos indo em direção ao seu computador para olhar suas mensagens. Nada de interessante, pensou, e vestiu uma camisa para ir até a cozinha comer algo.

Enquanto comia foi olhar quem havia ligado pra ela durante a tarde. Algumas ligações de uns amigos falsos, outras de sua vó, outras do atual rolo e ex-namorado e uma de uma amiga em especial, Penélope. Hmmm, pensou, ela deve estar afim de sair.... E retornou a ligação:
-Alô, Penélope?
-Tava esperando sua ligação... iai, vamos sair?
-Sabia! De certo... você não adivinha quem ligou pra mim hoje de tarde e eu nem vi...
-hahahaha, Sabia que você tinha uma dessas pra me contar, parece que eu tava adivinhando. Que voz é essa?
-Acabei de acordar. Então, mesmo local daqui a duas horas?
-Tranquilo. Vou começar a me arrumar...
-Té já.
-Té.

E desligando o telefone ela foi tomar um banho e se vestir. Jogou uma bata vermelha e uma saia curta, uma maquiagem básica e um par de Manolo Blahnik's e saiu.
Como já previsto, chegara primeiro que a amiga, então tirou sua cópia de O Jogador, de Dostoievski, pediu uma cerveja e um Tequila Shot e começou a ler assim que lavou a garganta com o Shot e acendeu um cigarro. Parou pra pensar em como sua vida seria melhor se não sentisse tanto amor pela rua. Sabia que não era amor pela ebriedade - embora uma coisa levasse à outra - mas talvez esse fosse o amor mais destrutivo - mais até do que a pelo atual rolinho e ex namorado - de toda a sua curta existência. A paixão por Bukowski ela sabia que mais dia, menos dia, iria acabar, mas a paixão pela rua, pelos locais abertos, pelas mansardas, pela madrugada e pela vodka barata não morreria tão cedo. Aceitava esta parte de sua vida como uma fase que não queria transcender, nunca - mas dava um prazo de mais 3 anos de vida para ela e secretamente aguardava o dia em que tudo seria histórias longínquas de um passado jaz engavetado. Em Penélope, ela achava um pouco da calmaria que faltava em sua vida de bares de todas as classes e calçadas de cervejas e cachaças.

Duas cervejas e 10 páginas depois avistou sua amiga. Guardou o livro e pediu mais uma cerveja e um copo. A Amiga sentiu e sorriu de orelha a orelha:
-E então, quem te ligou? Onde você tava ontem? Te liguei tanto...
-Pois é, ontem eu tava tomando uma na praça perto da rua 18.
-Ish, tão longe? Deixa eu adivinhar, sentada num banquinho bebendo vodka barata?
-Isso! E tocando violão pra ver o movimento passar...
-Sei o seu movimento...
-hahhahaha, é... ele passou lá...
-Ficou?
-Nada, eu fui pra casa cedo...
-Hm, e quem te ligou?
-Ele, neh... ele e outro que eu nunca mais tinha enc-

Ela parou abruptamente e olhou para a entrada do bar. Ele entrava saído do nada em plena quarta-feira naquela cidade tão pequena onde NINGUÉM saía dia de semana e os bares fechavam antes de meia-noite. Ela o acompanhou com os olhos discretamente e bebeu um gole da sua cerveja. Acendeu um cigarro e olhou pra sua amiga:
-Penélope, lembra daquele cara que eu te contei uma vez, o que fez (e ainda faz) jornalismo na faculdade particular comigo? Que eu já conhecia e que nunca tinha ficado com ele por quem eu sempre tive um crush enorme (e platônico) ? Do dia do mirante, que me pediu um cigarro e ficou conversando comigo horas e horas e que depois eu reencontrei quando passei no vestiba?
-Simm, e lembro que você não ficou com ele justamente porque já namorava Bukowski e não quis sacanear com ele?
-O Próprio!!!!!
Sua amiga a olhou com cara de espanto e disse:
-Vai lá e dá um beijo nele! Você não está mais namorando o Bukowski, vai lá e mete um beijo nele, oras!!!

Tássia sorriu e bebeu um pouco mais da cerveja. Acendeu um cigarro e sorriu: ela não queria beijá-lo, não naquele momento. Ela ainda gostava muito de Bukowski e mesmo que beijasse o tal Rimbaud, não iria parar de pensar nele. Mas ao ver a expressão de sua amiga, aquela expressão que ela vez por outra colocava de eu-eu-adoraria-ter-a-coragem-de-fazer-e-sei-que-você-tem-então-faz-por-favorzinho, ela levantou efoi até a mesa onde ele estava. Não esperou nem o boa noite e meteu um beijão nele. Era do jeito que ela esperava: sensual, forte, macio e telepático. Ao terminar, nem esperou ouvir nada dele. Sorriu, e voltou à sua mesa sem olhar pra trás para encontrar o sorriso de criança que acaba de desembrulhar o presente de natal de Penélope.

-E aiiiiiiiiiiiii?
-E ai que foi ótimo...
-Ele falou alguma coisa? Ele tá olhando pra cá e fazendo sinal para chamar você!!!
-Deixa ele fazer...
-Và falar com ele!!!
-Vou nada...
E continuou conversando com a amiga sobre as coisas da noite anterior.

O Rimbaud veio até a mesa e ela cortou o assunto com ele bem rápido dizendo que havia saído com sua amiga e que só queria um beijo mesmo dele. Que se ele quisesse sair com ela, que a achasse.
Ele sorriu e disse que iria procurá-la o mais rápido possível e pediu desculpas por atrapalhar sua saída com sua amiga. Assim que ele saiu as duas riram horrores e acenderam um cigarro.

-Iai, vamo nessa? Tô afim de deitar um pouco e ler.
-Tá lendo o quê?
-O Jogador, de Dostoiesvki.
-E, deixa eu adivinhar.... Foi o Bukoswki que ele te deu? hahahahaha
-Sim sim, foi. Tem até o nome dele...
-O Rimbaud te deu um livro também, né? O As Portas Da Percepção, do Huxley?
-Foi... quem tá com ele é o Bukowski....
-É.... então vá lá... prefere ficar esperando que ele te ligue do que ficar num flerte harmless com o Rimbaud e bebendo cerveja comigo, né?
-hahahahahah, ele ligou de tarde... agora nem sei mais...
-Você hein, Tássia...
-Você hein, Penélope...

E entao, a noite finalmente acaba e Tássia volta pra casa para ler e de dois em dois cigarros olhar o celular com a ansiedade: Será que o Bukowski liga ou não liga?

Por: Desatinada
Data: sexta-feira, maio 11, 2007
Às 12:31 AM
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A hierarquia das necessidades (Maslow)

Hoje, na ufal, na aula de criminologia, nós vimos uma espécie de escala hierárquica das necessidades humanas formulada por um psiquiatra chamado Maslow. Disse o professor que quando um ítem do degrau mais baixo é deficiente, todo o resto da pirãmide se desestrutura.

Não consegui não me analisar de acordo com essa fórmula. Na minha vida, pouquíssimas vezes consegui atingir os dois estágios últimos da escala: A estima ( prórpia e alheia ) e a auto-realização. De acordo com essa minha análise pessoal, duas coisas estão me faltando na base dessa pirâmide: Paixão (sexo) e ordem (organização).

A problemática do segundo aspecto me é muito mais clara. Desde que eu comecei a morar sozinha, eu vivo sem ordem ou organização. Incapaz de seguir minhas prórpias leis e indomada de mais para seguir regras alheias, minha vida agora corre como um trem desgovernado.

Com relação ao primeiro, é muito mais complicada a análise, pois para mim ele não é uma coisa bastante em si. Sempre vem acompanhado de outros fatores.

Vejamos: sexo pressupõe outra pessoa, certo? No entanto, para atrair outra pessoa, você tem que estar bem consigo, ter auto-estima. Mas como se justamente por causa da falta de sexo, segundo o esquema de Maslow, você não tem auto-estima?

É um ciclo vicioso... até quão baixo é aceitável ir por causa de uma pessoa? Quais são as armas aceitáveis para que você não ultrapasse a linha entre humildade e humilhação? E quanto mais você se anula do seu amor próprio, mas a pessoa objeto do seu desejo se afasta de você?

Assim que o professor começou a dar a aula, eu achei a pirâmide genial, no entanto, agora eu vejo que não se pode formular regras gerais para o comportamento humano: eu não tenho paixão porque não tenho auto-estima e não tenho auto-estima porque não tenho paixão.


- em anexo, a dita pirâmide:

auto - realização
estima (de si e dos outros)
Filiação e amor (amigos, família)
Segurança, proteção, ordem e estbilidade
Alimentação, água e sexo

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Por: Anônimo
Data: segunda-feira, maio 07, 2007
Às 11:12 AM
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