Escrever...
Decidi apresentar meus pensamentos, até então tão bem escondidos que demorei pra convencê-los a sair. E escrever foi a melhor forma que encontrei de me sentir entendida. Escrever me faz descobrir quem realmente sou assim com defeitos mesmo. Muito frágil capaz de quebrar com um simples toque, e muito forte por tentar enfrentar meus medos. Escrever me faz pensar sobre a vida, morte, desejos, conflitos, realizações, fracassos... me faz ver que eu sou a contradição eterna. Se hoje eu gosto disso, amanhã eu já odeio. E nem tente me dizer que odiar é forte demais, porque eu sei disso e é o que realmente sinto. Tenho uma forte apreciação por gostos contraditórios.
E nessa linha de raciocínio, tento fugir dos padrões. Não que eu não goste. É eu não gosto! Uma vez, no colegial, briguei com meu professor de filosofia: “... mas quem impôs esses padrões? E se, no começo, eu tivesse dito que dois mais dois não são quatro e sim cinco, você aceitaria?”. Ele me achou louca. Óbvio! Mas é duro pensar que toda uma sociedade segue padrões que meia dúzia de pessoas ditou como padrões de vida. Não suporto isso. Cadê a liberdade de escolha, a liberdade de expressão? Mas não: “... eu não posso fazer isso porque é deselegante, o que eles pensariam de mim?”. Estou farta disso tudo!
Quando digo que é Carpe Diem é porque é mesmo. Sei, hoje em dia, tem sido um clichê, mas é o que realmente sinto desde o meu 1º ano colegial, sentada na primeira fila, olhando compulsivamente para o professor de literatura falar sobre a escola árcade. “A certeza da fugacidade do tempo e o apelo à fruição imediata dos prazeres. Colha o dia como se fosse um fruto maduro que amanhã estará podre. A vida não pode ser economizada para amanhã.”
E sou assim: coração a mil e pensamento a um milhão.
escrever é que nem vomitar depois de um porre daqueles...
seja bem-vinda e espero que você tome diversos porres para que jogue tudo aqui.