Falha no ato
Não me peça perdão, não.
Nem amor nem dor.
Nem a cor dos outros verões
Não me peça ordem
Nem boca calada
Nem fingimento amargo
Eu sou a flor despetalada no outono!
Não me peça lágrimas de sorte
Nem que seja forte
E que esqueça o corte
A sorte é o pranto abafado com um trago
O fato é que o ato foi morte.
Nem amor nem dor.
Nem a cor dos outros verões
Não me peça ordem
Nem boca calada
Nem fingimento amargo
Eu sou a flor despetalada no outono!
Não me peça lágrimas de sorte
Nem que seja forte
E que esqueça o corte
A sorte é o pranto abafado com um trago
O fato é que o ato foi morte.