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com seus garranchos....

 

Sobre Jesus...

Certa feita me pediram para falar sobre Buda e Jesus. Do primeiro eu não sei o bastante para uma dissertação, porém sobre o segundo... não precisa ser um grande estudioso para saber alguma coisa.
Antes de qualquer coisa, sou atéia. Para mim, todo esse mito sobre Jesus ser o filho de Deus e ter ressuscitado é apenas mais uma amostra de como a sociedade precisa de mitos e de milagres para aceitar sua triste existência.
Eu não sei a condição religiosa dos leitores deste post, portanto me perdoem se em algum momento eu ofender suas crenças ou banalizar seus ídolos. Tentarei suavizar minhas palavras ao máximo.
Em muitas partes do antigo testamento, os profetas (homens supersticiosos ao extremo, que por motivos desconhecidos atribuíam a si dons místicos de interlocução divina) já haviam previsto a vinda de um homem iluminado que seria o filho do próprio Deus. Em algum ponto do oriente médio um homem com uma inteligência fora do comum e muito à frente da mentalidade medíocre daquela época, começa a pregar uma filosofia de vida fenomenal, longe de cobiça, sofrimento, inveja, avareza e etc. Como aquilo poderia ser possível, um homem igual a qualquer um outro com tanta coisa boa na cabeça? Não! Ele tem que ser divino.
Então alguns começaram a atribuir santidade a ele, enquanto outros o ignoravam por conta da falta de santidade. Bem, os anos se passaram e mais e mais mitos foram surgindo sobre o homem que fazia milagres. Numa época onde o homem não conhecia o porquê dos fenômenos da natureza, como raios, trovões, terremotos, nem doenças em que as pessoas “morrem” e depois de 24 horas “revivem”, era fácil um homem como Jesus ser santificado.
Não há como duvidar da consistência de suas palavras e do conteúdo benéfico de suas idéias, porém também não há como se negar que a humanidade precisa de mitos, heróis, milagres, resumindo, coisas para acreditar e dar sentido à suas vidas vazias e coisas para comentar e servir de exemplo.
Jesus provocou uma revolução no pensamento e na atitude das pessoas, o que incomodou os poderosos da época. Os judeus que viram sua instituição religiosa e, como tantas outras, lucrativa, ser prejudicada, se sentiram profundamente incomodados com a perda de fiéis, exigindo seu castigo, até para que servisse de exemplo para outros “cristos” que um dia viessem.
Jesus poderia ter impedido que aquilo tudo ocorresse com ele (a crucificação, a dor, o sofrimento, a humilhação), porém tudo o que ele havia pregado até então estaria perdido e não se passariam 10 anos para que a humanidade o esquecesse. Além do mais, por ser uma pessoa como qualquer outra, a idéia de ser poderoso perturbou sua mente, fazendo com que ele realmente acreditasse ser o filho de Deus. E então tudo aconteceu. Ele foi morto, e as pessoas o ressuscitaram, deram a ele um nascimento divino e uma mãe virgem e limpa de toda e qualquer mácula carnal. E era tão óbvio que a profecia por tanto tempo propagada e esperada falava dele!
O que veio depois não passou de política. Os cristãos foram perseguidos e quase dizimados, mas como diz o ditado se não podemos com eles, nos juntemos a eles. E a igreja católica foi criada e Jesus foi oficializado. Distorceram suas palavras sábias a seu bel prazer, e fizeram dele a justificativa ideal para todas as atrocidades que já eram cometidas desde antes de Jesus nascer.



Bem... se não convenci ninguém ou se só ofendi as suas crenças, pelo menos mudei um pouco o foco desse blog tão “dor de cotovelo” :D

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Por: Anônimo
Data: quinta-feira, fevereiro 15, 2007
Às: 11:08 PM
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