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com seus garranchos....

 

Eu tô pedindo a tua mão e um pouquinho do abraço.

Eu odeio profundamente ter que falar coisas que não são necessárias. Isso me deixa furiosa. É como achar um absurdo aquelas placas de 'é proibido fumar' em hospitais. Lógico que não pode fumar em hospitais! Qualquer ser de um ano e seis meses sabe disso, oras. Por essas e outras, acho que o óbvio devia ajudar a poupar minha breve paciência. Mas antes de chegar ao ponto emocional/sexual/amoroso da questão, eu queria falar um pouco de uma cena que eu presenciei entre um casal de velhinhos e que me renderam grandes risadas, além da cara feia de um deles para mim e meu sarcasmo.

Esses companheiros de vida e cama principalmente, já tiveram muitas situações felizes - disso eu não duvido. Mas eu insisto em dizer que talvez não valha a pena passar por isso. Veja só. Um dia desses eu estava com uma baita carência - tá, era dor de cotovelo mesmo - e daí fui me aninhar com eles. Pra isso eles são bons mesmo. Eu sempre preciso ir pra perto deles e ficar lá cochilando e recebendo aquelas mãos macias sobre a minha nuca (da parte feminina) e as cócegas nas minhas costas (da parte masculina). Só que nesse dia a conversa que eles sustentavam era bem polêmica. A parte masculina do casal estava se interrogando do quanto estava errado ou não em precisar de um pedido para dar um presente, seja lá qual fosse ele. E a parte feminina, fazia todo um drama do quão era importante pra ela, e porque não para toda a sua raça, receber um agrado sem precisar solicitá-lo antes com tanta antecedência e autoridade.

De um lado eu ouvia: 'E como é que eu vou adivinhar o que você quer?', do outro: 'E por que não arriscar?'. Além dos: 'Você bem que podia dizer o que quer!', já do outro: 'Você bem que podia ser gentil às vezes.' E eu ria, ria, ria. Achando que isso nunca poderia acontecer comigo. E que a diferença de gerações e destinos contava muito para que eu ficasse longe dessas situações. Engano meu.

Tudo bem, tudo bem. Eu sei que eu posso ter feito e vou fazer o mesmo um dia. Eu poderia ter sido gentil também e ter feito aquele agrado a ele sem segundas intenções. Só que era justamente o que eu esperava dele. Esperava aquele pequeno presente, aquele pequeno convite, aquele pequeno 'é sempre bom te ver'. Não é pedir muito, é? E tudo bem mais ainda pois não é obrigação de ninguém ser doce e atencioso.... Mas o que é que custa?

Outra coisa que eu fico pensando muito é em doações de órgãos, se não houvessem campanhas. Será mesmo que o doente teria que ir de porta em porta pedir uma doação? Então, por favor, que alguém invente logo uma campanha 'faça um agrado a alguém sem que ele tenha que pedir'. Tem coisas que parece banal, mas que pelo menos pra mim, vale muito.

(E eu odeio profundamente quando eu tenho essas coisas martelando na minha cabeça e não consigo fazer um texto decente. Além de odiar mais ainda a voltas às aulas e ficar sem tempo de atualizar isso aqui. Então é isso pessoas... até outro bilhetinho.)

Por: Baby Blue
Data: terça-feira, fevereiro 06, 2007
Às: 5:12 PM
Comentários:
 

neste post

 
Anonymous Anônimo Says:

Eu fico com a parte feminina disso tudo, afinal são os detalhes que estragam ou melhoram tudo, né?
Custa nada fazer essas pequenas coisinhas se vão significar tanto pra alguém.
Mas, cada um, cada um...fazer o que?
Ah sim, eu achei o texto bem decente, dona beta.
x)

 

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