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com seus garranchos....

 

Me dá um trago deste beijo?

Era noite. Já não havia muita gente na rua fora os mendigos, as vendedoras de rosas e os bêbados febris. As pessoas passavam e as palavras soltas no vento formavam frases tão livres quando o meu estado de espírito. Eu te vi suspirar de aflição e olhar para mim. Os teus olhos tão vazios, já tão cheios de lágrimas, refletiam aquele carro azul que passava devagar olhado para nós. Não o culpo; meio absurdo estarmos na rua aquela hora, mas estávamos e não havia mais ninguém. Talvez houvessem pessoas físicas no local, mas, metafisicamente, só existia ele. E eu pra ele. Ou não. Mas havia muito amor. De alguma parte. Talvez. Depois, como de costume, raspamos o fundo do barril e achamos algumas gotinhas de amor. E nos amamos. Depois, chorei, chorei até ficar com dó de mim. E me fui, não arrependida, mas tão vazia quanto o barril que raspamos. Então...
Então eu fico como sempre fico: rindo em vão. Rindo das mentiras de amor que você ensinou. E talvez até pensando... em você. O que fazer? Sorrir. Pois sempre esperamos um fim, mas ele vai ficando cada vez mais distante, voluntaria ou involuntariamente. Que nada, não adianta. Vou deixar pra lá. Vou ficar quietinha. Vou fumar meu cigarro e não vou atender o telefone. Vou guardar a tua essência na minha pele até a hora do banho. E ai pronto. Deixarei você escorrer... e ir pro esgoto... e depois pro mar, que é o seu lugar. Longe de mim.

Por: Desatinada
Data: segunda-feira, janeiro 29, 2007
Às: 2:39 PM
Comentários:
 

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Blogger Baby Blue Says:

mermão, escrevi um texto com essa parte de 'bastidores' tbm... mas vetei de colocar aqui :X

 

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