As mesmas perguntas de sempre...
É como se me embriagasse. Como se toda a racionalidade fugisse do meu ser dando espaço a apenas quimeras tão frágeis quanto se é possível ser. O mais interessante é que, alguns momentos depois de sua partida, tudo volta a ficar claro para mim novamente. É isso! Exatamente isso. É como se o céu nublasse e uma espessa bruma me envolvesse e me cegasse. Daí, só quando ele vai embora, é que eu consigo ver o caminho à minha frente novamente.
Eu sei o quanto isso já terminou, inclusive para mim, apesar de todas as pequenas coisas a que me apego com unhas e dentes. Sei que é como uma maçã argentina: linda e vermelha por fora, mas fofa e granulada, sem gosto por dentro.
Com ele a frustração é minha eterna companheira. Como um morto de sede no deserto que vê uma garrafa enorme, toda suada por, supostamente, conter água gelada, e quando ele finalmente vai beber, ela está quase vazia e o que ele bebeu não é o suficiente para lhe saciar. Nunca é... Nunca é suficiente!
Mas será que a culpa é mesmo da garrafa? Não serei eu que espero de mais dessa água? Mas por que um morto de sede deveria esperar menos? Mas sou mesmo uma morta de sede? Sou tão carente assim? E se sou, por que ter tanta vergonha de assumir e tanto medo de procurar uma garrafa realmente repleta, transbordando de água só pra mim? Por que ter tanto medo de enfrentar o deserto? Por que ser tão covarde?
É tão horrível ver que ele mente para mim quando vai ao seu lugar favorito se divertir com seus amigos. Diz que está cansado apenas para me deixar em casa mais cedo, mas se ligar para o estabelecimento 10 minutos depois, lá estará ele. É tão FRUSTRANTE. É... Eu lhe digo, eu me sinto muito mais frustrada comigo mesma por aceitar, apenas por ter esse medo absurdo de ficar sozinha, de enfrentar esse deserto sem uma gota sequer de água, sem nem as migalhas que ele deixa cair da sua mesa.
Eu me apego a coisas tão pequenas... O quão seus braços são confortáveis quando abraçam; como sua pele é macia e boa de tocar; como sua boca é extremamente beijável; como seus olhos são lindos e azuis; como seu perfil é bonito; etc etc etc... Mas e o resto? E o fato de ficar sentada perto dele sem sequer ser tocada por horas? E o fato de vê-lo recuar quando eu não consigo esperar e o beijo mesmo assim? E todas as grosserias, patadas e brochadas emocionais? Será que vale a pena?
Será que vale a pena?
Será que vale a pena?
Será?
Não. Agora com olhos limpos de quase toda a bruma, sei que não. Que o certo era me aventurar nesse deserto e procurar um oásis de verdade. Ou, plagiando outra metáfora de minha própria autoria, esperar um navio forte e seguro de verdade para me tirar da fria água em que venho boiando desde que meu pai, o primeiro, único e, aparentemente, último homem de verdade saiu da minha vida?
Será que morreu nele? Tive um homem tão perfeito, tão maravilhoso para mim, tão incrivelmente sábio e altruísta no que me dizia respeito e gastei todos os meus créditos? Não tenho direito a outro homem verdadeiramente gentil? É um por pessoa e se eu já tive o meu, “bau-bau”?
Por que as minhas decisões só se mantêm firmes até que ele pare de se sentir contrariado com aquela tal atitude e comece a concordar com ela? Será que sou tão pequena ao ponto de reduzir e utilizar minhas vontades e resoluções como meras armas de ataque? Eu não decido uma coisa porque racionalmente decidi ser certo para mim? Foi única e exclusivamente para agredi-lo? Eu só consigo me manter firme no propósito de acabar o relacionamento, por exemplo, enquanto ele sofrer e a partir do momento que ele passar a aceitar a idéia eu enlouqueço querendo ele de volta? Será que também tenho a mais horrenda das práticas de só desejar a ovelha que fugir de meu pasto?
O pior é que eu sei que a resposta para a maioria desses questionamentos é “sim” e não há nada que outra pessoa, que não eu, possa fazer a respeito. Cabe a mim. Única e exclusivamente a mim deixar de tanta pieguice e seguir finalmente meu caminho.
Mas como faço isso?
Fica a pergunta no ar. Espero, um dia, ter essa resposta.
Eu sei o quanto isso já terminou, inclusive para mim, apesar de todas as pequenas coisas a que me apego com unhas e dentes. Sei que é como uma maçã argentina: linda e vermelha por fora, mas fofa e granulada, sem gosto por dentro.
Com ele a frustração é minha eterna companheira. Como um morto de sede no deserto que vê uma garrafa enorme, toda suada por, supostamente, conter água gelada, e quando ele finalmente vai beber, ela está quase vazia e o que ele bebeu não é o suficiente para lhe saciar. Nunca é... Nunca é suficiente!
Mas será que a culpa é mesmo da garrafa? Não serei eu que espero de mais dessa água? Mas por que um morto de sede deveria esperar menos? Mas sou mesmo uma morta de sede? Sou tão carente assim? E se sou, por que ter tanta vergonha de assumir e tanto medo de procurar uma garrafa realmente repleta, transbordando de água só pra mim? Por que ter tanto medo de enfrentar o deserto? Por que ser tão covarde?
É tão horrível ver que ele mente para mim quando vai ao seu lugar favorito se divertir com seus amigos. Diz que está cansado apenas para me deixar em casa mais cedo, mas se ligar para o estabelecimento 10 minutos depois, lá estará ele. É tão FRUSTRANTE. É... Eu lhe digo, eu me sinto muito mais frustrada comigo mesma por aceitar, apenas por ter esse medo absurdo de ficar sozinha, de enfrentar esse deserto sem uma gota sequer de água, sem nem as migalhas que ele deixa cair da sua mesa.
Eu me apego a coisas tão pequenas... O quão seus braços são confortáveis quando abraçam; como sua pele é macia e boa de tocar; como sua boca é extremamente beijável; como seus olhos são lindos e azuis; como seu perfil é bonito; etc etc etc... Mas e o resto? E o fato de ficar sentada perto dele sem sequer ser tocada por horas? E o fato de vê-lo recuar quando eu não consigo esperar e o beijo mesmo assim? E todas as grosserias, patadas e brochadas emocionais? Será que vale a pena?
Será que vale a pena?
Será que vale a pena?
Será?
Não. Agora com olhos limpos de quase toda a bruma, sei que não. Que o certo era me aventurar nesse deserto e procurar um oásis de verdade. Ou, plagiando outra metáfora de minha própria autoria, esperar um navio forte e seguro de verdade para me tirar da fria água em que venho boiando desde que meu pai, o primeiro, único e, aparentemente, último homem de verdade saiu da minha vida?
Será que morreu nele? Tive um homem tão perfeito, tão maravilhoso para mim, tão incrivelmente sábio e altruísta no que me dizia respeito e gastei todos os meus créditos? Não tenho direito a outro homem verdadeiramente gentil? É um por pessoa e se eu já tive o meu, “bau-bau”?
Por que as minhas decisões só se mantêm firmes até que ele pare de se sentir contrariado com aquela tal atitude e comece a concordar com ela? Será que sou tão pequena ao ponto de reduzir e utilizar minhas vontades e resoluções como meras armas de ataque? Eu não decido uma coisa porque racionalmente decidi ser certo para mim? Foi única e exclusivamente para agredi-lo? Eu só consigo me manter firme no propósito de acabar o relacionamento, por exemplo, enquanto ele sofrer e a partir do momento que ele passar a aceitar a idéia eu enlouqueço querendo ele de volta? Será que também tenho a mais horrenda das práticas de só desejar a ovelha que fugir de meu pasto?
O pior é que eu sei que a resposta para a maioria desses questionamentos é “sim” e não há nada que outra pessoa, que não eu, possa fazer a respeito. Cabe a mim. Única e exclusivamente a mim deixar de tanta pieguice e seguir finalmente meu caminho.
Mas como faço isso?
Fica a pergunta no ar. Espero, um dia, ter essa resposta.
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sempre essas perguntas... essas que tiram algumas horas do meu sono muitas vezes e que ando evitando pensar :)
na maioria dos casos evitar é o melhor remédio!
preciso fazer um texto sobre isso :X
dijasodjasoijdoasdjasdiosojda
quando acharem as respostas me digam também.