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com seus garranchos....

 

Marasmo (pt 3 de 3)

Eu falei que o meu nome era Rachel e ele me interrompeu dizendo que ele sabia muito bem quem eu era. Eu me calei. Ele me chamou de egoísta e cega e levantou da cadeira sentando ao meu lado. Fiquei com medo. Ele fez menção de levantar sua máscara mas parou ao chegar no queixo. Ele perguntou se aquele queixo me era familiar. Eu disse que não. Ele então cobriu o queixo e me disse que ia dormir, e que ele não ia nem me avisar pra não tentar nenhuma gracinha porque sabia que eu era inteligente. Eu, diante disto, fui deitar pensando em todos os queixos que eu conhecia.

Dias se passaram e num dos dias em que fui dormir depois de perguntas mais uma vez não respondidas, me acordei deitada na minha cama. Pronto. Só isso.

- Moça, você está me dizendo que você passou 3 semanas sumida dentro de uma espécie de sítio simplesmente sentada comendo, tomando café e conversando com um homem de máscara que não lhe agrediu, não lhe extorquiu nem nada?
-Sim.
-E que você não sabe quem foi este maluco que resolveu lhe dar estas férias de graça?
-Isso.
-E que, pelo que a senhora está contando, a senhora teve oportunidade de fugir e não fugiu?
-Exatamente, senhor policial.
-Posso perguntar por quê?
-Sou inteligente.
-Ele lhe disse pra quê você estava lá ou quem era ele?
-Não senhor.
-Minha senhora, eu não posso começar uma busca por um homem mascarado que a senhora acredita que seja o mesmo ligado a estes assaltos à banco acontecendo pelo estado. Não há evidências o suficientes para ligar um acontecimento a outro.
-Mas eu tenho certeza que estão ligados.
-Minha senhora, infelizmente não entendo a lógica desta sua ligação. Se a senhora quiser, podemos deixar um policial de plantão na sua porta para proteger a senhora de um novo ataque, mas, só. Tenha uma boa noite.
-Tudo bem. Boa noite.

Rachel saiu da delegacia e entrou num golf preto. Assim que fechou a porta o motorista arrancou com o carro.
-Eu já disse pra você parar com isso!
-Desculpa... costume.
-Sei, disse ela tirando sua peruca ruiva e soltando seus cabelos loiros.
-E ai, como foi lá?
-Tudo certo. Eles nem imaginam que foi forjado e nem que tenha ligação alguma.
-Como você sabe?
-Bem, meu Bem, como você sempre diz, eu sou inteligente.
-É... que bom que conversamos muito enquanto você estava lá no sítio e eu resolvi sair do plano de te sequestrar pra seguir este seu plano dos bancos. Como você disse, bem mais dinheiro.
-Pois é, meu caro... Bem mais dinheiro para nós, e bem mais sede por vida da minha parte.
Ela abriu uma garrafa de cerveja para ele e para ela e acendeu um cigarro.
-Um brinde, meu caro Johnny. Um brinde ao dinheiro e ao anonimato.

Ela degustou seu troféu de vitória até sua última gota e então olhou para o celular para ver a hora. 1:30 da tarde. Sorriu. E pensou que talvez fosse hora de ir morar numa casa em Bora-bora, longe do caos das cidades - grandes ou pequenas.

Por: Desatinada
Data: quinta-feira, março 01, 2007
Às: 1:49 PM
Comentários:
 

neste post

 
Anonymous Anônimo Says:

ahahahahahahahah gostei.

 
 
Blogger Unknown Says:

fantástico, fantástico.
me faltam palavras pra elogiar sem ficar repetindo os mesmo 'fantásticos'.

nada do que eu esperava. quase Hercule Poirot.
;)

 
 
Anonymous Anônimo Says:

Sim, gostei mto do texto, confesso q fikei surpreso com o seu final, porem pelo andar da história eu jah estava imaginando q iria rolar trepilança hauahauhauha( com tdo respeito)

 
 
Blogger Baby Blue Says:

e finalmente eu consegui ler tudo!
ficou super romance policial isso e saiu bem do contexto dor de cotovelo do blog :x
que bom! :********

 

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