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com seus garranchos....

 

Quartas feiras

Meu primeiro projeto com a Desatinada e que nunca foi pra frente. Quem sabe um dia???

Essa foi a única coisa escrita por mim ...




– Então a gente se encontra lá. Até mais.

O sol acordou tranqüilo naquele dia. Penélope há muito estava vivendo uma vida segura e livre de grandes surpresas. Acordou, não fez sua assepsia, não tomou o café da manhã, pois nem era mais manhã quando ela acordou. Foi para o computador e lá ficou até a noite, levantando apenas para comer alguma coisa quando seu estômago reclamava. Afinal de contas quem se importa com a vadiagem de uma pessoa que acaba de obter uma grande vitória?
Apesar do marasmo que uma vida tranqüila pode trazer, conseguí-la é um feito admirável nesses dias conturbados em que vivemos. Uma casa confortável, um namoro feliz e livre de grandes turbulências, uma família amorosa, uma vida acadêmica de sucesso, uma certa liberdade para sair e se divertir... Mas então por que Penélope olha para o espelho e enxerga um vazio, como se aquela vida mansa tivesse lhe furtado o gosto apimentado e excitante da aventura, como se houvesse lhe roubado o benefício da dúvida?
Talvez fosse por isso que ela não passava uma semana sequer sem encontrar sua amiga Tássia. Esta que lhe servia como uma janela por onde Penélope poderia olhar a vida que, apesar de ocasionalmente desejada, não tinha coragem de arriscar. Através das experiências de Tássia, ela era capaz de fantasiar as suas próprias.
Já era tarde quando sua amiga a convocou para mais um encontro no lugar de sempre. Cervejas, risos, cigarros escondidos, palavrões: fantasias de uma vida independente que ainda demoraria a se materializar. Contudo, apesar de mais nova, Tássia já provava do real sabor dessa liberdade, já gozava de não ter mais que se esconder ou mentir para desfrutar de momentos como os que vivia com Penélope. É possível que fosse justamente isso o que tornava esses encontros ainda mais saborosos para aquela ave engaiolada em seu cativeiro dourado, tranqüilo e seguro. O fato de pegar um ônibus, andar até o locar marcado fumado um cigarro e olhando aflita para os lados por medo que alguém a flagre, fazia daquilo uma espécie de condicional de sua tão invejada prisão.
Assim que desligou o telefone, correu para o banheiro, foi como um raio escolher sua roupa. Enquanto mais rápido fugir dali, melhor. No entanto, apesar de toda a pressa, sua mãe lhe pega ao telefone e numa repreensão demorada e repetitiva, lhe rouba mais alguns preciosos minutos. Apesar disso, finalmente Penélope abre a porta de sua casa e sai. O motorista do ônibus dirige como um louco e o vento levanta sua saia de forma constrangedora, porém isso só faz com que o chegar se torne ainda mais saboroso e esperado.
Ela chega. Tássia já a espera. Cigarro nos lábios, garrafa de cerveja pela metade e um baú de fatos recentes para serem discutidos e analisados por ambas.

(PARTE QUE A DESATINADA NUNCA ME MANDOU)

Então, finalmente, ainda à noite a noite acaba, e como um bom passarinho que nasceu em cativeiro, Penélope só anseia voltar pra casa, abrir a portinhola de sua gaiola dourada e deitar em seu confortável, quente e seguro poleiro, enquanto sonha e faz planos com seu amado namorado, exausta de toda aquela liberdade que tanto desejou que chegasse por algumas horas e como quis que terminasse pelo resto da noite.Em casa finalmente... Achei que nunca acabaria

Por: Anônimo
Data: quinta-feira, março 01, 2007
Às: 10:53 PM
Comentários:
 

neste post

 
Blogger Baby Blue Says:

me identifiquei profundamente com a Penélope! Eu sou assim, quero o mundo todo, mas depois, ter a paz da minha casa cheia de regrinhas e um namoradinho perguntando onde eu fui e o que eu fiz.

 

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