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com seus garranchos....

 

Banheiro, igreja de todos os bêbados.

Os domingos são dias que poderiam ser deletados do calendário e que não seria tempo jogado no lixo. Afinal de contas é duro acordar com a cabeça pesada, resultado do sábado turbulento, que eu sei que foi assim, mesmo não lembrando de muita coisa, mas que as dores no corpo e o gostinho de vodka e cigarros condenam. Ficar olhando o teto do meu quarto, cheio de estrelinham que brilham no escuro, é só para esperar a coragem chegar.

Quando ela não chega, quem vem é minha mãe. Grita pelo meu nome, diz que a praia estava linda, que minha cor esverdeada não é atraente, pergunta que horas eu cheguei ontem e diz que já são 14 horas. Com tamanho barulho materno, eu levanto da cama e vou olhar o meu estado no espelho do banheiro. Péssimo. Maquiagem borrada, ou o que sobrou dela, deixando o meu rosto parecido com o da Christiane F., aquela mesmo, 13 anos, drogada e prostituída - que boa comparação, hein?!

Lavar o rosto, secar, tentar limpar o sujo que há em mim. Não me sentir melhor. Aceitar estar podre por dentro. Sentar, tomar um café bem quente tentando lembrar o que eu fiz na noite passada para estar tão maltrapilho, maltratada... Não conseguir resgatar nenhuma cena nova da minha memória além da que vem me atormentando desde que abri os olhos nesta manhã. A cena da minha queda de cara no chão. Na qual respirei poeira, engoli areia, mas levantei, voltei para cima. E mesmo que eu já me sentisse no fundo do poço, faltava a representação disso, e aquele momento corpo a corpo com a lama cumpriu bem o seu papel.

Em mim, só a vontade de colocar tudopara fora. Fui correndo pro banheiro, meti o dedo na goela e por fim, não sentia mais aquele peso. E tem sido assim esses últimos dias. Me desespero, coloco tudo pra dentro - forma de tentar preencher o vazio, depois me sinto mal, expulso tudo. É mesmo um vai-e-vem de coisas, pessoas, sentimentos... Espero sinceramente que algo permaneça mais que alguns instantes aqui dentro, e não menos sinceramente que seja Ele - com direito a 'E' maiúsculo e suspirinhos antes de dormir.

Eu ando tão down...

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Fico por aqui, tô sem tempo de postar. :\
E mil desculpas para todas por não ter comentado em alguns bilhetes, ok?
:** fiquem bem.

 

neste post

 
Anonymous Anônimo Says:

Nossa...bulimia?!?!

 
 
Anonymous Anônimo Says:

Vcs tem de ler esse conto.

"O fogo crepita feroz e avassalador. Na margem do largo rio que permeia a floresta, encontram-se dois inimigos figadais: a rã e o escorpião.
Lépida e faceira, a rã prepara-se para o salto nas águas salvadoras. O escorpião, que não sabe nadar, aterroriza-se ante a morte certa, estorricado pelas chamas ou impiedosamente tragado pelas águas revoltas. Arguto e num esforço derradeiro, implora o escorpião:

— Bela rã, leva-me nas tuas costas na travessia do rio!

— Não confio em ti! Teu ferrão é inclemente e mortal — responde a rã.

— Jamais tamanha ingratidão. Ademais, se eu te picar, é morte certa para nós dois.

— É verdade — pensou candidamente o bondoso batráquio. - Então suba!

E lá se foram irmanados e felizes. No entanto, no meio da travessia, a rã é atingida no dorso por uma impiedosa ferroada. Entremeando dor e revolta, trava o derradeiro diálogo:

— Quanta maldade! — exclama a rã, contorcendo-se - Não vês que morreremos os dois?

— Sim, responde o escorpião, mas essa é a minha natureza.”

 

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